BROMELIACEAE

Billbergia zebrina (Herb.) Lindl.

Como citar:

Miguel d'Avila de Moraes; Tainan Messina. 2012. Billbergia zebrina (BROMELIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

1.241.419,189 Km2

AOO:

576,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

Ocorre no Paraguai, Argentina e Brasil, nos Estados de MS, MG, RJ, SP, PR, SC, RS (Wanderley et al, 2007, Martinelli et al, 2008). Presente na propriedade particular Sítio do Morro do Céu, Serra - ES (Silva; Gomes, 2003); Estreito de Augusto César, conhecido vulgarmente como estreito do Uruguai, situado no município Marcelino Ramos - RS (Rogalski; Zanin, 2003); Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EEA/UFRGS), município de Eldorado do Sul - RS. Encontrada no Maciço do Gericinó-Mendanha, que abrange os municípios do Rio de Janeiro, Nova Iguaçu e Mesquita (Santos et al, 2007). Espécie registrada nas restingas do Estado do Rio de Janeiro que se estendem de Macaé até Ponta Negra; e de Ponta de São João até a Ponta do Picão (Moura et al, 2007).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Miguel d'Avila de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>Billbergia zebrina</i> ocorre no Paraguai, Argentina e Brasil. Em território nacional a espécie possui ampla distribuição (EOO=1.087.413,5 km²) e pode ser encontrada nos Estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Apesar de ter valor ornamental e sofrer efeitos da perda e degradação de habitat, a espécie é cultivada e está protegida por unidades de conservação (SNUC). Por estas razões a espécie foi classificada como "Menos preocupante" (LC).

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica e Cerrado
Fitofisionomia: Floresta ombrófila densa, Floresta ombrófila mista, floresta estacional semidecidual, restinga (Wanderley et al., 2007; Stehmann et al., 2009), campos rupestres e Cerrado (Versieux; Wendt, 2006).
Detalhes: A espécie foi coletada em capoeira (floresta em início de regeneração) na região norte da Ilha de Santa Catarina,Florianópolis - SC (Bonnet; Queiroz, 2006).

Ameaças (3):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.5 Invasive alien species (directly impacting habitat)
Na RPPN Buraco das Araras, Baptista-Maria; Maria (2009) identificaram a presença de gramíneas invasoras.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced) local high
Segundo Rogalski; Zanin (2003) parte da mata ciliar, foi inundada no ano de 1999 com a instalação da Usina Hidrelétrica de Itá. Além disso, a área apresentava vegetação secundária de Floresta Estacional Decidual do Rio Uruguai, por corte seletivo para exploração de madeira.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1.4 Livestock local high
Na RPPN Buraco das Araras, Baptista-Maria; Maria (2009) identificaram a presença do gado como uma principal ameaça no local.

Ações de conservação (2):

Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Ocorre no Parque Estadual do Rio Preto (PERP), município de São Gonçalo do Rio Preto - MG (Versieux et al, 2010).
Ação Situação
5.7 Ex situ conservation actions on going
A espécie está em cultivo ex situ na propriedade particular "Tropic Beauty", Nassau, Bahamas (Baensch; Baensch, 1998).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
Ornamental
​Espécie de grande valor ornamental (Wanderley et al, 2007).